Àmr parece ser o tipo de disco que segue com a sonoridade que Ihsahn estava perseguindo desde seus primeiros discos solo. Aqui o som é uma espécie de metal progressivo cheio de sintetizadores, vocais limpos e guitarras complexas e pesadas. Particularmente, eu acho fenomenal e por isso mesmo estou escrevendo esse review por aqui.
Existem algumas pitadas de black metal no meio do Àmr, algo que é esperado já que Ihsahn era o guitarrista e fundador do Emperor. Mas se você está esperando algo parecido com sua banda anterior, você vai cometer um erro. Mas, quem sabe, esse erro não pode mudar seu ponto de vista musical, da mesma forma que aconteceu comigo quando vi ele tocando ao vivo no Hellfest de 2010?
Quando se trata de apresentar o estilo musical de Àmr, ele segue muito o que Ihsahn estava fazendo no seu disco anterior, o Arktis. Mas, aqui, aparecem mais algumas tendências melódicas que eu não lembro de escutar antes. Esse lado fica mais claro quando você escuta músicas como Twin Black Angels e seu refrão que tem um lado pop bem inesperado vendo de Ihsahn.
Pessoalmente, minhas músicas favoritas são Lend Me the Eyes of Millennia, One Less Enemy e Wake e, ambas músicas tem um lado mais pesado e algumas pitadas de black metal. Afinal, eu comecei a escutar Ihsanh por culpa da forma com a qual ele trabalha com a guitarra de um jeito diferente do que eu estava acostumado.
Se você nunca escutou Ihsahn antes, acho que esse disco aqui não vai te convencer do artista que ele é. Mas, se você gosta do que ele fez no passado, seja solo ou no Emperor, esse disco tem um lado mais melódico que pode ser um pouco interessante de observar. Tanto que eu escuto esse disco semanalmente desde que ele foi lançado. A ponto de eu considerar o Àmr como um dos melhores disco de 2018 para mim.