Não lembro direito como conheci o Nine Inch Nails mas acredito que isso deva ter acontecido na trilha sonora de Assassinos Por Natureza, em meados de 1994. Lembro que minha percepção musical do que poderia ser considerado música mudou na hora que eu escutei esse disco pela primeira vez. Eu já era fã do filme e acredito que ele foi um dos meus favoritos durante vários anos mas a trilha sonora do filme marcou ainda mais minha vida.
Foi nesse disco que conheci a minha música favorita. Por incrível que pareça, eu tinha uns 13 anos quando escutei Something I Can Never Have e pronto. Foi naquele momento que essa música me marcou. Não sei ao certo o porquê já que a letra não fazia sentido algum para mim naquela época já que eu mal entendi inglês. Não sei ao certo o que me atraiu nessa música que é quase que completamente composta de um piano e a voz do Trent Reznor. Não sei o que aconteceu mas sei que foi há mais de 20 anos atrás e essa música continua lá.
Ando escutando o Pretty Hate Machine com uma frequência fora do normal nesses últimos dias. Foi lá que me deparei com Something I Can Never Have novamente e ainda não entendo o que foi que aconteceu na minha cabeça quando escutei essa música mas o vídeo abaixo ajuda um pouco mais a entender tudo.
Nine Inch Nails – Something I Can Never Have
Trent Reznor and Jerome Dillon perform “Something I Can Never Have.” From the 2002 companion album “And All That Could Have Been: Still.” Directed by Rob Sheridan.
Gravado em 2001 para o disco extra, chamado Still, que vinha com o All That Could Have Been, aqui Something I Can Never Have vem em uma versão acústica. Apenas Trent Reznor tocando piano e cantando e Jerome Dillon tocando violão. E assim mesmo, nessa forma mais do que reduzida, a música consegue mostrar aquilo que ela é de verdade.
Desde 1994 eu acho Something I Can Never Have fenomenal. Não acho que vai mudar tão cedo.