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Em Defesa do Flickr

Essa foto logo abaixo é a primeira foto que eu coloquei no Flickr na minha vida. Ela mostra parte da entrada do prédio que eu morava com minha família em Belo Horizonte no final de 2004. Há quase 8 anos atrás, eu subi essa foto num site. Com quantos outros sites eu posso dizer que tenho uma relação tão duradoura? Foi isso que eu fiquei pensando depois de ver que o FLickr se tornou o foco da atenção online nessas últimas semanas já que a Marissa Mayer acabou indo tomar conta do Yahoo!

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Logo após essas notícias sobre a Marissa e o Yahoo!, começaram a surgir posts e sites pedindo para que o Flickr fosse o alvo de alguma ideia fenomenal dela que fizesse ele ser legal novamente. O Flickr respondeu muito bem mas eu acho que o pessoal que trabalha lá deve ter se sentido ofendido de alguma forma e eu não acredito que essa ofensa fez sentido.

O problema que eu vejo em todos esses apelos para transformar o Flickr em algo legal é que ele não precisa de ajuda para se tornar legal, ele já é legal do jeito que é. Se eu não achasse ele legal, nunca teria colocado minhas fotos naquela coluna ali a sua direita. O problema do Flickr, pode ser que ele, não é mais hype como a internet gostaria.

Nós vivemos numa internet onde sites são como marcas que “enganam” seus usuários como redes sociais gratuitas em troca de informações que serão passadas para quem queira comprá-las. Eu não tenho nada contra esse tipo de negócio e uso o Facebook frequentemente mas o Flickr não é isso dai. O Flickr é um site que oferece um serviço em troca de dinheiro. Não existe nada escondido, camuflado ou mal contado ai nesse modelo de negócio, ele funcionava bem antes da internet e pode continuar funcionando muito bem nela. E, pelo serviço que o Flickr oferece, ele continua sendo o melhor já que nunca perdeu o foco de colocar a fotografia antes de tudo.

Fiquei pensando nisso tudo depois de receber um e-mail sobre a renovação da minha conta lá e surgiram dezenas de questionamentos na minha cabeça sobre tudo isso que escrevi acima. Mas, por menos de $100 reais por 2 anos de uso é bem honesto e eu não deveria ficar em dúvida sobre a compra. Mas é isso que eu vou fazer no início de agosto. Vou renovar minha conta e pronto. Afinal, eu prefiro ter uma relação com um site através de um contrato, onde eu sei que minhas fotos serão utilizadas e armazenadas pelo que foi regulado nesse documento. E não como funciona em outros sites onde você disponibiliza suas fotos gratuitamente e fica sem saber direito o que vão fazer com todo esse material que você colocou por lá.

Acho que, pelo fato do Flickr ser um serviço pago, ele soa menos legal e menos hype do que outros sites que te oferecem o mundo gratuitamente. Mas, acho que, para mim, o Flickr nunca deixou de ser legal e por isso mesmo que continua usando ele tanto e não pretendo parar por ai.

1 thought on “Em Defesa do Flickr”

  1. A Janara compartilhou esse link outro dia
    http://www.gizmodo.com.br/como-o-yahoo-matou-o-flickr-e-perdeu-a-internet/

    além dum panorama sensacional da internet nesse período de 8 anos, o texto traz uma opinião de que o Yahoo estragou o Flickr por não desenvolvê-lo mais. Eu concordo com o texto, se não leu vale a pena.

    De qualquer forma, continuo achando o serviço sensacional e gostaria que ele voltasse a caminhar.
    O lance de visualização de fotos na busca, que mudou há algum tempo e o facebook vai copiar agora, ficou interessante e bonito, mas foi uma das poucas coisas que mudou em algum tempo.

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