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Como vender passagens de ônibus

Toda vez que eu resolvo ir para Belo Horizonte é um sofrimento. Não por culpa de problemas de embarque em aeroportos, já que eu odeio ir para belo Horizonte de avião. Mas por culpa das dificuldades na compra de passagens.

Existem apenas duas empresas que saem daqui de São Paulo e vão para Belo Horizonte; Cometa e Gontijo. A Cometa aceita compra online mas você tem que ir fazer o recolhimento dessa passagem em um local que, não sei o porquê, fica meio escondido dentro da Rodoviária do Tietê. Mas pelo menos ela aceita a compra online, o que é um ponto bem forte em cima da sua concorrente, já que a Gontijo não consegue oferecer nem isso.

Mas, imagine que o público alvo dos ônibus seja um pessoal que, como eu, não posui cartão de crédito, impossibilitando totalmente a compra online. Então, o que você faz agora? Vai até a rodoviária comprar uma passagem e perde seu tempo com todo o tranlado, o trânsito e tudo mais que você sabe que vai dar errado? Sim, essa é a sua única opção já que as antigas agências de venda de passagem que existiam num passado próximo desaparacem numa velocidade grande. Será mesmo que precisava ser assim?

Em junho eu passei uns dias pela Europa e viajei por 3 paises: Inglaterra, França e Polônia. Não que isso mude alguma coisa mas, na França, tive que pegar um trem de Paris para Nantes. Foi quando vi como que a venda de passagens deveria funcionar por aqui. Para que um guichê de venda de passagens se você pode colocar algumas máquinas automatizando a venda? Essas máquinas que vi por lá eram versões menores de Bancos 24 Horas e funcionavam em algumas linguas, mostravam suas reservas depois de um login simples, permitiam montar um itinerário de viagem e ainda permitiam a compra de várias formas.

Fiquei pensando nos motivos pelos quais isso não existe no Brasil, já que é um sistema razoavelmente simples, de fácil manutenção e que ainda facilitaria a vida do consumidor e diminuiria os gastos das empresas a médio prazo. Fiquei imaginando estações de vendas de passagens em shoppings, em estações de metrô e outros locais de grande fluxo de pessoas.

Enquanto isso, eu tenho que sair da minha casa e do meu itinerário para dar uma passada na Barra Funda ou no Tietê para fazer uma compra de minutos. Porque mesmo? É só isso que eu queria saber.

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