Em 2003 e 2004, eu acabei por assistir shows de bandas como Marduk, Gorgoroth, Dark Funeral, Averse Sefira e algumas outras bandas. Mas nenhuma delas estava no meu Top 5 de bandas de Black Metal. O Mayhem está. Um dos meus discos favoritos do estilo ainda é o Gran Declaration of War e eu gosto dele por ele não ter muito a ver com o que caracteriza o estilo.
Pensando nisso, a expectativa do show de sábado agora foi grande. Mas o problema começou com o pequeno atraso que tive e, acabei perdendo a música de abertura: DeathCrush. Mas, quem disse que eu me importava?
Se eles tocassem A Time to Die, View From Nihil e/ou qualquer outra desse disco, o show teria valido a pena. E, eles tocaram. Ver Hellhammer tocando essas músicas da mesma forma que existe no disco foi uma surpresa enorme e me deixou muito mais fã da banda do que antes. Apesar de que Attila Csihar, foi mais surpreendente do que qualquer outro membro da banda.
Eu sou fã de carteirinha do trabalho que ele faz no Sunn 0))) e, me pareceu, que o estilo de canto dele no Mayhem acabou sofrendo com isso. Ele não tem vocais rasgados como o estilo acabou consagrando. Pelo contrário, ele faz uma mistura entre cantar gritando e uma espécie de reverberação com a gargante que acaba preenchendo a falta de outra guitarra na banda.
E um outro ponto positivo do show foi a surpresa de uma música cover. Eu, pelo menos, nunca esperava que fosse escutar Troops of Doom do Sepultura. Foi realmente inesperado e mais uma surpresa positiva do show.
Agora falta ver o Carcass, Black Mountain, The Haunted e Bonnie ‘Prince’ Billy nesse semestre ainda.