Acabei de ler um artigo no Gizmodo que me pareceu apontar para uma realidade paralela de redes sociais. Um mundo alternativo, onde o Orkut não foi engavetado pelo Google, um lugar onde um site como o Path acabou fazendo sentido. Um universo alternativo repleto de futuros e passados diferentes, onde as coisas caminharam de uma forma inusitada.
O que mais me chamou a atenção nesse artigo, foi a arqueologia midiática que acabou sendo feita por dezenas de sites como o Friendster, Bebo, MySpace, Tribe e Ello. São screenshots que me deixaram saudosista por alguns desses sites. Ao mesmo tempo que me lembraram em quanto que evoluímos quando se trata de qualidade no design de interface de produtos online, principalmente de redes sociais.
Mas, além disso, gosto de ver como que o Friendster foi descrito em 2003, um momento mais inocente na internet.
“Your induction into Friendster starts out innocently enough: You receive an e-mail invitation from a friend. It doesn’t cost anything to join, so you give it a whirl. You answer questions about your profession, favorite books, movies, music, and other interests, then upload a digital photo of yourself.”
Como eu estava presente durante a existência de 95% de todos esses sites, o único que eu nunca tentei desbravar foi o MySpace porque eu achava tudo muito feio por lá, gosto de ver como que a história de todos eles tem alguns fatores em comum. Alguns foram vendidos e mudaram de estratégia. Outros perderam usuários depois de problemas de gerenciamento. Outros deixaram o dinheiro de investimento de lado e acabaram se perdendo por não conseguir manter um produto que fosse interessante para seus usuários.
Em conclusão, o Facebook estava no lugar certo e na hora certa. Afinal, transformar uma rede social digital em algo relevante e repleta de usuários é algo complexo. Muito mais complexo do que a internet do início do século poderia achar.