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Os filmes de Janeiro

  • cinema
  • 7 min read

Enquanto escrevia o post de review do ano que passou, percebi que assisti muito menos filmes do que eu gostaria. Uma das decisões que tomei foi a de resolver isso esse ano e, acredito que, já estou conseguindo alguns avanços.

Esse post aqui é para me ajudar a lembrar todos os filmes que vi em janeiro de 2013. Abaixo seguem todos os que eu vi, sem nenhuma ordem cronológica ou de qualidade.

The Imposter

Não lembro quando vi o trailer acima mas sei que ele me prendeu e me deixou com uma vontade imensa de ver o filme. Lembro de fazer uma pesquisa na época sobre a história que o filme conta e ficar ainda mais interessado em como Nicholas Barclay foi sequestrado e o que tinha acontecido quando ele voltou para casa anos depois. Esse filme foi um dos melhores do mês. É fascinante observar como a família do garoto sequestrado abraça a farsa e como ela ajuda a transformar tudo em algo real. Só queria saber o que aconteceu de verdade com o garoto.

Thursday

Se você é fã de comédias de humor negro, esse filme é para você. A história de um ex traficante de drogas cujo passado resolve fazer uma visita não é daqueles filmes que mudam a sua vida mas que te entretêm durante toda a duração do filme. Meu único problema aqui foi com o final. Esperava mais caos e menos romance.

Looper

Não esperava nada de Looper e posso dizer que foi um dos melhores filmes do mês. A história de gangue de criminosos do futuro que mandam seus problemas para o passado foi completamente inesperada. Somado com a inserção de telecinese no meio do enredo deixou o filme muito mais interessante do que eu tinha imaginado. Esse daqui eu indico para todo mundo.

Killing Them Softly

Posso dizer sem pudores que resolvi assistir esse filme porque achei o poster muito bonito. Eu sou desses que se apaixona pelo design de posters de cinema e acaba sendo convencido a assistir o filme. Ainda bem que o filme valia a pena. Mas não é para todo mundo, isso eu tenho certeza.

A história do filme é bem simples: três amadores resolvem assaltar um grupo de mafiosos que jogava poquer e o Brad Pitt é contratado para descobrir o que aconteceu e pegar quem fez isso tudo. O filme é mais sobre a trajetória da caçada que acaba acontecendo do que sobre o resultado a ser buscado. Então, imagino que muita gente vai acabar achando o filme meio tedioso por não ser daqueles filmes de máfia cheio de frases de efeito e fuzilamentos de ângulos exóticos.

the Girl in the Box

O primeiro documentário perturbado do mês foi esse daqui que conta a história de Colleen Stan que foi sequestrada mantida como escrava sexual por mais de 7 anos. O nome do documentário vem do fato dela ter sido mantida por anos dentro de uma caixa de madeira debaixo da cama do casal que a sequestrou. Dá para assistir o filme logo abaixo mas já posso avisar que bizarro é pouco.


The Girl In The Box von ErmmmTV

Alien

Tinha anos que não assistia Alien. E, como sabia que queria assistir Prometheus, resolvi rever onde a história começou. O filme continua fenomenal e deveria ter ganhado mais Oscars quando foi lançado.

 Secrets of the Wild Child

Mais um documentário perturbador para o mês de janeiro. Em Secrets of the Wild Child, a história a ser contada é a de Genie Wiley que tinha 13 anos quando foi encontrada, em 1970,  pelo serviço social americano depois de ter sido abusada durante toda a sua vida. Grande parte desses anos foram passados amarrados a um penico em um quarto onde ela não podia fazer barulhos já que seu pai queria silêncio.

O filme conta a história dela depois que foi encontrada, como o mundo reagiu a tamanho abuso e como seu processo de reabilitação se tornou um vexame. Dá para ver tudo no link abaixo.

Paradise Lost: The Child Murders at Robin Hood Hills

O primeiro documentário que assisti no mês foi esse daqui. Já conhecia bem a história do West Memphis Three mas nunca tinha assistido esse documentário. É bem estranho ver como o preconceito e os erros da justiça conseguiram colocar 3 garotos tantos anos atrás das grades. Chega a ser vergonhoso acompanhar o julgamento e ver tudo dando errado sabendo que mais de 15 anos se passariam até que a justiça resolvesse arrumar um pouco seu erro grotesco.

the Future

Resolvi assistir esse filme porque sou fã da Miranda July e porque gostava muito de ver o Hamish Linklater como irmão da Julia Louis-Dreyfus em The New Adventures of Old Christine. A história do filme é completamente maluca e indico esse filme para todos. Sério mesmo.

O casal do filme, meio óbvio dizer quem é, resolve adotar um gatinho e a perspectiva de vida deles muda quando eles começam a fazer as contas do que pode acontecer durante o tempo de vida desse gato. A vida deles muda tanto depois desse ocorrido que as linhas do tempo e do espaço se distorcem junto com a fé e o amor que eles sentiam um pelo outro e em si mesmo. Sério, é estranho e muito bom.

Total Recall

Antes de falar o que eu achei do filme, preciso dizer que gosto muito da versão original e que acredito que esse filme não precisava de um remake.  Já li We Can Remember It for You Wholesale do Philip Dick e gosto muito da ideia da memória da pessoa ser alterada a ponto dela não saber mais o que é real e o que é imaginação.

Pensando nesse conceito, posso dizer que esse filme não me decepcionou. Não gostei de retirarem Douglas Quaid de Marte mas gostei muito desse mundo pós apocaliptico caótico que foi criado. Aliás, a cidade onde quase tudo ocorre é uma mistura de I, Robot, Minority Report, Fifth Element e Blade Runner e fez eu ficar voltando algumas vezes no filme só para observar melhor a arquitetura do local. Sério mesmo.

Odeio o Colin Farrell e tenho vergonha de dizer que gostei de um filme onde ele é o astro principal.

Prometheus

Esse é outro filme que assisti sabendo da opinião das pessoas sobre ele e que acabei gostando mais do que esperava. Tudo bem que esse filme não chega aos pés da trilogia original de Alien. Tudo bem que todos os cientistas do filme soam mais como idiotas. Tudo bem que todos os personagens tomavam atitudes sem sentido e… Espera, eu gostei tanto desse filme assim ou o que?

Depois de ver o trailer acima, percebi que gostei dos efeitos visuais e da ideia geral do filme. Só isso.

Cloud Atlas

Quando assisti o trailer de Cloud Atlas no meio do ano passado, lembro de ficar bem interessado no filme, a ponto de comprar o livro que inspirou o filme. Mas, durante o filme, fiquei pensando em como que conseguiram estragar tudo tão rápido.

O filme explora a ideia de que ações individuais impactam a vida das pessoas no passado, no futuro e no presente. Gostei bastante de como esse conceito foi apresentado no trailer mas odiei saber que os irmãos Wachowski não conseguiram colocar isso tudo em prática nas quase 3 horas de filme. Um filme tão longo deveria ter tempo para explorar todas as 4 histórias e linhas de tempo que passam pelo roteiro mas não é o que rola na prática. No final você se perde no meio do filme e fica querendo entender porque que o filme ainda não acabou. Eu culpo o Tom Hanks.

Hitchcock

Hitchcock foi o último filme que eu vi esse mês. Gostei do trailer e resolvi assistir já que gosto bastante dos filmes que vi do Hitchcock. Mas, o filme acabou sendo mais ou menos. Me lembrou um pouco a sensação que eu tive quando assisti aquele filme do Johnny Cash. O foco do roteiro é só na situação do casal principal que tudo fica de lado. Ai a história de amor e companheirismo de Alfred Hitchcock e Alma Reville tira o foco da produção de Psycho. Não gostei disso mas o filme é interessante, porém medíocre.

1 thought on “Os filmes de Janeiro”

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