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Rascunhando Programas de Incentivo

Todos os dias eu pego um trem na Barra Funda e saio na Estação da CPTM de Carapicuíba. Lá eu pego um outro ônibus e venho para o trabalho. E, lá em Carapicuíba, sempre fico me questionando no porquê que eu não passo o meu bilhete único quando saio da estação. Eu sei que a utilidade básica do Bilhete Único é facilitar o pagamento dos transportes públicos mas eu acho que ele pode fazer muito mais que isso.

Pense comigo, focado apenas nos transportes públicos baseados em trilhos, se você usa o bilhete único na entrada e na saída das estações, eu teria como registrar o quanto que você andou de trem/metrô, o tempo que você ficou nas estações e outras coisas que eu não pensei ainda. Agora, imagine um banco de dados com informações de todas as pessoas que usam o Bilhete Único em São Paulo e como que elas utilizam esses sistemas de transporte público. Usando dessas informações, poderíamos ter acesso a uma série de dados como o real horário de pico das estações, quais são os trechos de maior rentabilidade, quais são aquelas estações que dão maior prejuízo e outras coisas.

O real motivo pelo qual resolvi escrever esse texto não é nada disso. O que eu fiquei pensando na semana passada é porque não usarmos esses dados para criar um programa de incentivo ao transporte público de trilhos. Ele funcionaria como um programa de milhagem. Quanto mais você usa, menos você paga. Quanto mais você anda nos trens/metrô, menos você pagaria por eles. Mesmo que esse desconto seja de poucos centavos, ele já vale a pena para o usuário. Além de que ele incentivaria o uso do transporte público no lugar dos carros.

Essa idéia é só um rascunho de alguma coisa que eu acho que seria interessante. Sei lá porque eu escrevo isso mas… É que fiquei pensando sobre isso hoje de manhã então já foi.

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