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Got my Pebble, now What?

got my pebble, now what?

Semana passada, meu Pebble finalmente chegou. Quase um ano após o início do projeto no Kickstarter, já estava na hora de ter em mãos um dos produtos mais esperados do ano. Quando assisti o video de introdução no Kickstarter, a primeira visão que passou na minha cabeça foi o relógio do Dick Tracy. E, acredito que não fui o único que pensou nisso. Afinal, o Pebble não é só um relógio, ele é a última tentativa de transformar seu pulso em uma plataforma para a revolução computacional. Ou algo assim.

Depois de usar o Pebble durante alguns dias, posso dizer que ele é o melhor relógio que eu já tive. Isso não significa muita coisa já que nunca fui de usar relógios mas vocês vão entender melhor daqui a pouco. O visual do Pebble consegue chamar a atenção sem chamar a atenção. Sua descrição e o fato dele não parecer nada demais é algo que realmente gostei nele. Todos esses dias usando ele e só uma pessoa me perguntou o que que é aquilo no meu pulso. Isso pode acontecer porque o design dele não é nada diferente de um relógio. Os botões laterais são simples, a tela não fica piscando como eu imaginava antes e, como você pode baixar visuais de relógios diferentes, essa é a única coisa que chama a atenção no visual do Pebble.

A tela do Pebble pode ser a única coisa que não gostei muito nele. A curvatura da tela reflete a luz de um jeito peculiar. Nada que incomode ou atrapalhe a leitura do conteúdo na tela mas é algo que dá para notar com uma frequência maior do que eu gostaria. Ela sempre fica ligada e sempre tem algo sendo mostrado. Pode ser um relógio, o controle do player de música ou alguma notificação que foi enviada do meu iPhone. Ainda existe um backlight que pode ser configurado e que ajuda muito na leitura das informações durante a noite.

pebble

Usar o Pebble via iOS é algo meio estranho, se é que posso usar esse termo. Por mais que o iOS tenha seus parâmetros de uso para produtos como esse, meu iPhone não parece identificar direito o que está conectado nele via bluetooth. Algumas vezes, ele até me informa que tenho um headset bluetooth e tenta passar as ligações que recebo por ele. Não sei de quem é a culpa aqui mas espero que isso se resolva com o passar dos meses.

As notificações que recebo no Pebble são configuradas através de uma dança estranha dentro do app que gerencia o relógio e as notificações de sistema do iOS. Uma dança estranha é como resolvi chamar isso porque, para receber as notificações no meu pulso, preciso configurar cada aplicativo individualmente e, algumas vezes, fico no vácuo sem saber o que não funcionou ali. E todas as vezes que a conexão bluetooth cai, e isso acontece diariamente, preciso reconfigurar as notificações novamente. É quase irritante e acredito que seja culpa do meu iPhone. A Apple não conseguiu criar uma forma de gerenciar esse tipo de ferramenta ainda. Não sei como tudo acontece no Android mas o Verge fez um review e falam sobre isso lá.

Depois que você configura o Pebble e as notificações no seu celular, você está pronto para o mundo. Recebo as notificações através de vibrações no meu pulso que me informam do que está acontecendo no meu iPhone. É simples assim e o alarme funciona da mesma forma. Todas as ligações, mensagens e e-mails que recebo, vem primeiro por lá. Com isso, eu pego menos meu celular em público e isso pode ser um ponto bem positivo para evitar aquelas gafes sociais onde todo mundo está no celular e ninguém fala entre si. Receber ligações pelo Pebble é bem legal. Olhar no pulso quem está te ligando facilita tudo mas fica difícil ignorar a ligação quando seu relógio fica vibrando o tempo todo. A dinâmica de conexão com meu iPhone mudou um pouco e espero que continue mudando a cada aplicativo que vou configurando para usar o Pebble.

O controle do player de música é algo que eu acreditava que não usaria tanto. Mas, a cada dia que passa, ando usando mais. Acredito que seja o frio aqui em Berlin e a preguiça que tenho de tirar as luvas para mexer na tela do iPhone. Pode ser isso mesmo.

Resumindo tudo aqui. O Pebble foi um investimento bem interessante e, de vez em quando, e pego imaginando o que mais que ele poderia fazer. Já li por ai que existem alguns apps sendo desenvolvidos exclusivamente para ele e fico pensando o que mais que virá no futuro. Não sei se ele vai substituir uma Nike Fuel Band mas acredito que o Pebble pode ser muito mais do que ele é hoje. Não sei se seria legal conseguir responder e-mails ou SMS direto na sua tela mas pode ser algo que virá no futuro. Seus $150 valeram a pena e espero que muita coisa venha por ai.

getpebble.com

3 thoughts on “Got my Pebble, now What?”

  1. Sobre a dança das notificações, uma coisa que resolveu pra mim foi instalar um pacote chamado BTNotificationEnabler (meu iPhone é jailbroken).

    Esse pacote não só faz as notificações irem sempre pro Pebble, como também adiciona nas configurações, para cada item de notificação, uma opção para “enviar por bluetooth”. Ou seja, dá pra dizer pro Twitter mandar notificação pro Pebble, mas o Whatsapp não.

    Agora a única coisa que ainda me incomoda na integração Pebble/iOS é que ele precisa manter sempre o app rodando (aparentemente tem a ver com permissões de acesso a lista de contatos, pra poder aparecer o nome de quem está ligando no relógio). Só que o iOS fica matando os programas que estão em bg sem serem usados, então vira e mexe você abre um app qualquer (ou vai tirar uma foto) e aparece um popup perguntando se quer abrir o app do Pebble de novo.

  2. Você é muito moderno meo!

    Mas andei notando que cada vez mais ignoro meu celular. Mesmo que seja dependente dele, ignoro sua existência até que eu lembre que ele existe.

    Ter algo “colado” em mim avisando que emu celular está me dizendo algo pode ser bom ou uma desgraça. Mas como não tenho nem vou ter um iPoney, não adianta querer.

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